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Em um cenário de expansão dos mercados de educação básica no Brasil, a escolha de escola ganha relevância. Estabelecimentos buscam se diferenciar para competir pela preferência de pais de alunos, que passam a ser considerados importantes agentes dinamizadores dos sistemas de ensino. Um exemplo disso é a exigência do ensino de inglês de excelência e com maior protagonismo dentro da carga horária das escolas.

 

Apesar de ter sua importância reconhecida, os números sobre o conhecimento de inglês no Brasil ainda são bastante tímidos. Pesquisas apontam que apenas 10,3% dos jovens brasileiros com idade entre 18 e 24 anos afirmaram possuir algum conhecimento do idioma, percentual que se reduz para 5,1% se considerarmos toda a população com 16 anos ou mais.

A globalização tem impactado a educação ao redor do mundo, a internacionalização da educação tem efeitos no ensino superior. Podemos destacar três diferentes movimentos de internacionalização do ensino superior sob a perspectiva dos estudantes. O primeiro engloba os anos de 1999 a 2006 e é associado ao interesse dos estudantes por instituições de ensino com tradição em pesquisa, especialmente nas áreas de engenharia e ciências. A segunda onda abrange os anos de 2006 a 2013, com o foco mudando para as áreas de negócios. Por fim, a terceira onda abarca os anos de 2013 a 2020, com o foco dos estudantes se voltando para a busca de maior empregabilidade e perspectivas de carreira.

Pesquisas apontam que cada vez mais empresas multinacionais – independentemente de nacionalidade – têm exigido que seus funcionários se comuniquem e desenvolvam seu trabalho em inglês.

O inglês aparece como a língua franca da cooperação acadêmica, e ainda como língua internacional para a disseminação de conhecimento. Esse processo de internacionalização da educação e dos negócios vem, naturalmente, ampliando os debates a respeito da crescente hegemonia da língua inglesa e, também, em torno da importância do domínio de idiomas. Alguns dados são ilustrativos do predomínio da língua inglesa na academia. Os sistemas acadêmicos de língua inglesa respondem por mais de 50% dos estudantes internacionais do mundo. Além disso, as principais revistas acadêmicas são publicadas em inglês, dado que grande parte de seus editores e autores são provenientes de universidades de língua inglesa.

No cenário de internacionalização da educação e dos negócios em nível global, a questão do idioma emerge como ponto de destaque, o uso de uma língua única tende a estimular uma maior cooperação, o que vem tornando o inglês a língua franca dos negócios e também do mundo acadêmico.

Pesquisas apontam que cada vez mais empresas multinacionais – independentemente de nacionalidade – têm exigido que seus funcionários se comuniquem e desenvolvam seu trabalho em inglês. Esse movimento é corroborado por um estudo da Global English Corporation, envolvendo 77 países, segundo o qual 91% dos trabalhadores pesquisados tinham o conhecimento do inglês como importante ou essencial para sua atuação profissional. O mundo do trabalho vem sendo influenciado pela globalização, ampliando os deslocamentos de trabalhadores ao redor do mundo. A ampla e crescente literatura sobre expatriação e o debate em torno de diversas formas de trabalho global são evidências desse movimento. A literatura da área define trabalho global (global work) como qualquer experiência de trabalho que envolva desde interações virtuais com colegas ou clientes internacionais até a expatriação, que envolve a mudança do trabalhador para um país estrangeiro.

 

A fragilidade do mercado de trabalho brasileiro parece motivo de preocupação de pais que vislumbram alternativas mais interessantes fora do país para seus filhos. Percebe-se a preocupação em prover seus filhos com recursos internacionais que lhes permitiriam acesso não somente à educação superior no exterior como também a inserção no mercado de trabalho global. As promessas de “imersão no inglês” e a formação de “cidadãos globais” das escolas e projetos bilíngues ou carga estendida de inglês parecem vir ao encontro aos anseios destes pais que tentam preparar seus filhos para todas as possibilidades de um futuro que eles tentam prever, de alguma forma.

 

Nesse sentido, a perspectiva de dar ao filho/filha uma educação que viabilize a liberdade de escolha de uma ampla gama de caminhos profissionais – na arte, na ciência, no Brasil ou fora dele – emerge como um fator preponderante na escolha da escola, associado tanto ao domínio da língua inglesa quanto à aquisição de outras competências e habilidades.

Escrito por Alexander Vieira, Diretor de Educação e Negócios Digitais do BRASAS English Course, com mais de 25 anos de experiência na área de educação bilíngue.

Mestre em Administração pela FGV-RJ, Alexander tem publicações na área de ensino bilíngue.

Perfil Google Scholar:

https://scholar.google.com/citations?user=UJnakw4AAAAJ&hl=en

Em um cenário de expansão dos mercados de educação básica no Brasil, a escolha de escola ganha relevância. Estabelecimentos buscam se diferenciar para competir pela preferência de pais de alunos, que passam a ser considerados importantes agentes dinamizadores dos sistemas de ensino. Um exemplo disso é a exigência do ensino de inglês de excelência e com maior protagonismo dentro da carga horária das escolas.

 

Apesar de ter sua importância reconhecida, os números sobre o conhecimento de inglês no Brasil ainda são bastante tímidos. Pesquisas apontam que apenas 10,3% dos jovens brasileiros com idade entre 18 e 24 anos afirmaram possuir algum conhecimento do idioma, percentual que se reduz para 5,1% se considerarmos toda a população com 16 anos ou mais.

A globalização tem impactado a educação ao redor do mundo, a internacionalização da educação tem efeitos no ensino superior. Podemos destacar três diferentes movimentos de internacionalização do ensino superior sob a perspectiva dos estudantes. O primeiro engloba os anos de 1999 a 2006 e é associado ao interesse dos estudantes por instituições de ensino com tradição em pesquisa, especialmente nas áreas de engenharia e ciências. A segunda onda abrange os anos de 2006 a 2013, com o foco mudando para as áreas de negócios. Por fim, a terceira onda abarca os anos de 2013 a 2020, com o foco dos estudantes se voltando para a busca de maior empregabilidade e perspectivas de carreira.

Pesquisas apontam que cada vez mais empresas multinacionais – independentemente de nacionalidade – têm exigido que seus funcionários se comuniquem e desenvolvam seu trabalho em inglês.

O inglês aparece como a língua franca da cooperação acadêmica, e ainda como língua internacional para a disseminação de conhecimento. Esse processo de internacionalização da educação e dos negócios vem, naturalmente, ampliando os debates a respeito da crescente hegemonia da língua inglesa e, também, em torno da importância do domínio de idiomas. Alguns dados são ilustrativos do predomínio da língua inglesa na academia. Os sistemas acadêmicos de língua inglesa respondem por mais de 50% dos estudantes internacionais do mundo. Além disso, as principais revistas acadêmicas são publicadas em inglês, dado que grande parte de seus editores e autores são provenientes de universidades de língua inglesa.

No cenário de internacionalização da educação e dos negócios em nível global, a questão do idioma emerge como ponto de destaque, o uso de uma língua única tende a estimular uma maior cooperação, o que vem tornando o inglês a língua franca dos negócios e também do mundo acadêmico.

Pesquisas apontam que cada vez mais empresas multinacionais – independentemente de nacionalidade – têm exigido que seus funcionários se comuniquem e desenvolvam seu trabalho em inglês. Esse movimento é corroborado por um estudo da Global English Corporation, envolvendo 77 países, segundo o qual 91% dos trabalhadores pesquisados tinham o conhecimento do inglês como importante ou essencial para sua atuação profissional. O mundo do trabalho vem sendo influenciado pela globalização, ampliando os deslocamentos de trabalhadores ao redor do mundo. A ampla e crescente literatura sobre expatriação e o debate em torno de diversas formas de trabalho global são evidências desse movimento. A literatura da área define trabalho global (global work) como qualquer experiência de trabalho que envolva desde interações virtuais com colegas ou clientes internacionais até a expatriação, que envolve a mudança do trabalhador para um país estrangeiro.

 

A fragilidade do mercado de trabalho brasileiro parece motivo de preocupação de pais que vislumbram alternativas mais interessantes fora do país para seus filhos. Percebe-se a preocupação em prover seus filhos com recursos internacionais que lhes permitiriam acesso não somente à educação superior no exterior como também a inserção no mercado de trabalho global. As promessas de “imersão no inglês” e a formação de “cidadãos globais” das escolas e projetos bilíngues ou carga estendida de inglês parecem vir ao encontro aos anseios destes pais que tentam preparar seus filhos para todas as possibilidades de um futuro que eles tentam prever, de alguma forma.

 

Nesse sentido, a perspectiva de dar ao filho/filha uma educação que viabilize a liberdade de escolha de uma ampla gama de caminhos profissionais – na arte, na ciência, no Brasil ou fora dele – emerge como um fator preponderante na escolha da escola, associado tanto ao domínio da língua inglesa quanto à aquisição de outras competências e habilidades.

Escrito por Alexander Vieira, Diretor de Educação e Negócios Digitais do BRASAS English Course, com mais de 25 anos de experiência na área de educação bilíngue.

Mestre em Administração pela FGV-RJ, Alexander tem publicações na área de ensino bilíngue.

Perfil Google Scholar:

https://scholar.google.com/citations?user=UJnakw4AAAAJ&hl=en

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