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A parceria entre o BRASAS English Course e o Instituto Reação transformou a vida de Jorge Oliveira para sempre.

Com um sorriso no rosto e muita história pra contar – foi assim que Jorge Oliveira, de 23 anos, me recepcionou para termos esta conversa. Jorge começou a estudar no BRASAS English Course aos 18 anos, graças à parceria do curso com o Instituto Reação (projeto social de Flávio Canto, medalhista olímpico), e se formou bem no meio da pandemia, quando as aulas ainda estavam on-line por conta do distanciamento social.

Sua jornada nem sempre foi fácil, muito pelo contrário. “Sabe como é né… A realidade de muita gente. Morador de favela, filho de mãe solteira, mais velho de três irmãos. A gente tem que dar exemplo.” Nascido e criado na Rocinha, o atual estudante de geografia na PUC-Rio tem o sonho de trabalhar na área de geoprocessamento e diz que pretende encontrar uma forma de reverter para a realidade da favela tudo que tem aprendido.

“De cara, posso dizer que o BRASAS me ensinou a ler textos em inglês, o que me ajuda demais na faculdade até hoje,” declarou animado. “Eu comecei a frequentar o Reação aos 7 anos porque eu era uma criança muito agitada, então fui para a escola de judô. Anos depois, quando surgiu a oportunidade de estudar inglês no BRASAS, eu recebi aquilo de peito aberto. A gente nunca tem noção das coisas até poder experimentá-las… E com o inglês foi assim, mas eu não fazia ideia de que era algo tão grandioso.”

Jorge me contou que cresceu com medo de falar inglês. “A gente tem sotaque… Isso sempre mexeu com a minha auto-estima, e eu travava,” lembrou. “Uma das coisas mais importantes que eu aprendi aqui no BRASAS é que a gente não precisa se desculpar por cometer erros, não pode ter medo de tentar.” Para ele, o mais legal de estudar no BRASAS e perder esse medo, foi começar a falar mais e poder ter contato com estrangeiros. Desde então, Jorge já conversou com belgas, britânicos, neozelandeses, e recebeu elogios de todos. “A gente pensa que não, mas estamos muito à frente… Nem todo mundo tem essa capacidade de falar inglês.” Ele disse.

Jorge também me contou que, graças a esta aproximação com outras culturas, ele passou a ter uma visão muito mais realista de como elas realmente são, que quebrou perspectivas, preconceitos e que hoje tem uma nova visão da cultura do outro.

Quando perguntei sobre o que sentia agora, Jorge me respondeu: “Gratidão. Morar em favela e viver essa realidade que eu vivo… O inglês te oferece a oportunidade de ver além, de criar perspectivas. Gratidão ao Instituto Reação e ao BRASAS… Foram cinco anos árduos, dois deles numa pandemia… Gratidão de hoje poder mostrar ao BRASAS que sou capaz de fazer tudo que me ensinaram. Eles me deram uma ferramenta poderosa por meio da educação: confiança.”

Eu, enquanto professora do BRASAS, só posso dizer que me sinto orgulhosa. Orgulhosa do curso em que trabalho, da parceria com o Instituto Reação e, principalmente, orgulhosa do Jorge. São histórias como essa que nos mantêm firmes no propósito de educar.

(Foto aluno)

Escrito por Marina Valle, professora do BRASAS

A parceria entre o BRASAS English Course e o Instituto Reação transformou a vida de Jorge Oliveira para sempre.

Com um sorriso no rosto e muita história pra contar – foi assim que Jorge Oliveira, de 23 anos, me recepcionou para termos esta conversa. Jorge começou a estudar no BRASAS English Course aos 18 anos, graças à parceria do curso com o Instituto Reação (projeto social de Flávio Canto, medalhista olímpico), e se formou bem no meio da pandemia, quando as aulas ainda estavam on-line por conta do distanciamento social.

Sua jornada nem sempre foi fácil, muito pelo contrário. “Sabe como é né… A realidade de muita gente. Morador de favela, filho de mãe solteira, mais velho de três irmãos. A gente tem que dar exemplo.” Nascido e criado na Rocinha, o atual estudante de geografia na PUC-Rio tem o sonho de trabalhar na área de geoprocessamento e diz que pretende encontrar uma forma de reverter para a realidade da favela tudo que tem aprendido.

“De cara, posso dizer que o BRASAS me ensinou a ler textos em inglês, o que me ajuda demais na faculdade até hoje,” declarou animado. “Eu comecei a frequentar o Reação aos 7 anos porque eu era uma criança muito agitada, então fui para a escola de judô. Anos depois, quando surgiu a oportunidade de estudar inglês no BRASAS, eu recebi aquilo de peito aberto. A gente nunca tem noção das coisas até poder experimentá-las… E com o inglês foi assim, mas eu não fazia ideia de que era algo tão grandioso.”

Jorge me contou que cresceu com medo de falar inglês. “A gente tem sotaque… Isso sempre mexeu com a minha auto-estima, e eu travava,” lembrou. “Uma das coisas mais importantes que eu aprendi aqui no BRASAS é que a gente não precisa se desculpar por cometer erros, não pode ter medo de tentar.” Para ele, o mais legal de estudar no BRASAS e perder esse medo, foi começar a falar mais e poder ter contato com estrangeiros. Desde então, Jorge já conversou com belgas, britânicos, neozelandeses, e recebeu elogios de todos. “A gente pensa que não, mas estamos muito à frente… Nem todo mundo tem essa capacidade de falar inglês.” Ele disse.

Jorge também me contou que, graças a esta aproximação com outras culturas, ele passou a ter uma visão muito mais realista de como elas realmente são, que quebrou perspectivas, preconceitos e que hoje tem uma nova visão da cultura do outro.

Quando perguntei sobre o que sentia agora, Jorge me respondeu: “Gratidão. Morar em favela e viver essa realidade que eu vivo… O inglês te oferece a oportunidade de ver além, de criar perspectivas. Gratidão ao Instituto Reação e ao BRASAS… Foram cinco anos árduos, dois deles numa pandemia… Gratidão de hoje poder mostrar ao BRASAS que sou capaz de fazer tudo que me ensinaram. Eles me deram uma ferramenta poderosa por meio da educação: confiança.”

Eu, enquanto professora do BRASAS, só posso dizer que me sinto orgulhosa. Orgulhosa do curso em que trabalho, da parceria com o Instituto Reação e, principalmente, orgulhosa do Jorge. São histórias como essa que nos mantêm firmes no propósito de educar.

Escrito por Marina Valle, professora do BRASAS

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